Simpósios são reuniões especificamente desenhadas para discutir um único tema, um objeto mais recortado de estudos. Por essa razão, costumam ser de duração menor que um congresso. Em geral, os painelistas apresentam opiniões e trabalhos que eles vêm desenvolvendo anteriormente, sem necessariamente ter resultados concretos e substanciais para apresentar ao público.
Projeção profissional
Divulgação dos trabalhos apresentados
Disseminação de conhecimento analítico
Parte essencial da vida de um estudante universitário está fora da sala de aula e das bibliotecas. Existem várias atividades que ele pode realizar para efetivamente aproveitar ao máximo um curso de graduação, como participar de congressos, simpósios e seminários.
Palestrantes
Dias
Horas
Vagas
O Simpósio se dividirá em dois dias e, no primeiro, teremos uma encenação especial da atriz Thaia Perez.
Ela fará uma interpretação sobre o trabalho “Travessia” da Dra. Elizabeth Kübler-Ross. Esse trabalho relata memórias da doutora, que foi pioneira na investigação da morte e do morrer. Reconhecida pelo seu trabalho de aconselhamento aos pacientes em estado terminal Dra. Elizabeth foi eleita pela revista Time como uma das cem maiores cientistas e pensadoras do século XX. Tal relato nos ensina a viver com mais compaixão e alegria.
Thaia será acompanhada pelas músicas e composições de Marcello Perez.
Além de Thaia, os diretores Ricardo Pires de Souza e Márua R. Pacce abrirão o dia com as boas vindas ao público e, em seguida, receberemos Oswaldo Giacoia, filósofo e escritor especialista na filosofia de Friedrich Nietzsche, além do idealismo alemão e os desdobramentos contemporâneos diversos.
No segundo dia de Simpósio contaremos com doze palestrantes que discorrerão sobre seus trabalhos e temas, todos com o embasamento na relação de tecnologia e alma. Cada palestrante discursará por trinta minutos.
Àqueles que participarão do Simpósio contarão com coffee breaks e almoço, ambos inclusos no valor de inscrição.
Arraste para o lado
Oswaldo é graduado em Direito pela Universidade de São Paulo – USP, graduado e mestre em Filosofia pela Pontifícia Universidade Católica de São Paulo – PUC. Formou-se Doutor, e realizou o pós-doutorado em Filosofia pela Universidade Livre de Berlim (Freie Universität Berlin), Universidade de Viena e Universidade de Lecce.
Filósofo e escritor brasileiro, Oswaldo atualmente é professor titular do Departamento de Filosofia da Universidade Estadual de Campinas. É especialista na Filosofia de Friedrich Nietzsche e reconhecido internacionalmente por tal.
Pequeno Dicionário de Filosofia Contemporânea, ed. Publifolha 2006;
Sonhos e Pesadelos da Razão Esclarecida: Nietzsche e a Modernidade, ed. UPF 2005;
Nietzsche Como Psicólogo, ed. UNISINOS 2004;
Nietzche e para Além de Bem e Mal, ed. Jorge Zahar 2002;
Nietzsche, ed. Publifolha 2000;
Labirintos da Alma, ed. Unicamp 1998.
Thaia Perez é atriz, formada pelo Conservatório Nacional De Teatro, Rio de Janeiro.
De 1971 a 2014, participou de diversas montagens em teatro sob direção dos diretores: Flávio Rangel, Antunes Filho, Amir Haddad, Rubens Correa, Fauzi Arap, Silnei Siqueira, Jorge Takla, Ilo Krugli, Sérgio Brito, Márcio Aurélio, Paulo José, Flávio Tolezani, Aimar Labaki. Seus trabalhos mais recentes em teatro são “Longo Adeus”, de Tenessee Williams, 2013 e “Sonata de Outono”, de Ingmar Bergman, 2014.
Entre 1971 e 1976 atuou em teleteatros sob a direção de Antunes Filho, Silvio De Abreu e Kiko Jaess, na TV Cultura, e em novelas sob a direção de Régis Cardoso, na TV Globo, e Alvaro Fugulin, na TV Bandeirantes.
No nosso Simpósio, Thaia fará uma interpretação sobre o trabalho “Travessia” da Dra. Elizabeth Kübler-Ross.
Esse trabalho relata memórias da doutora, que foi pioneira na investigação da morte e do morrer. Reconhecida pelo seu trabalho de aconselhamento aos pacientes em estado terminal Dra. Elizabeth foi eleita pela revista Time como uma das cem maiores cientistas e pensadoras do século XX. Tal relato nos ensina a viver com mais compaixão e alegria.
Márua Roseni Pacce, analista didata junguiana da Associação Junguiana do Brasil (AJB) pelo Instituto Junguiano de São Paulo, membro da Associação Internacional de Psicologia Analítica, IAAP. No momento, é diretora administrativa e de comunicação do IJUSP.
Professora de yoga há mais de 40 anos, fundou o Núcleo de Yoga Ganesha há 37 anos na cidade de São Paulo. Fez História na USP, tendo iniciado sua carreira como terapeuta, na abordagem corporal embasada na bioenergética e biossíntese. Estudou com Gerda Boysen em Londres e com Ilana Rubenfeld em New York.
Seu foco principal está nos estudos da mística indiana e sua cultura milenar. Anualmente visita a Índia para aprofundamento de seus estudos além de conduzir grupos de viagem para aquele pais. Realiza workshops e seminários na interface da psicologia analítica e a mística indiana. Ensina diferentes abordagens de Meditação dentro do caminho da yoga , de acordo com o temperamento do indivíduo.
Participa do NERE – Nucleo de Psicologia Analítica e espiritualidade desde o ano de 2015.
Psicóloga clínica, especialista e mestre em estudos junguianos, analista em formação pelo IJUSP, AJB e IAAP.
É graduada em Psicologia pela UNIP e, também, em Administração de Empresas pela Universidade Mackenzie.
Luciana faz atendimento clínico de crianças, adolescentes e adultos desde 2000, dá aulas de Psicologia Analítica em cursos de extensão.
O superinvestimento tecnológico que caracteriza nossa atualidade, fez com que a subjetividade fosse reduzida ao corpo, sua aparência e sua imagem; sua performance, sua saúde, sua longevidade. O objetivo deste trabalho é refletir sobre essas novas formas de subjetividade, no que se refere ao corpo e à tecnologia que é investida no corpo.
O corpo está saturado pelos excessos de um mundo exclusiva e compulsivamente tecnológico, que expulsa os deuses do cotidiano. Um mundo que, com suas imposições patriarcais tiraniza e monopoliza os indivíduos e seus corpos.
Graduada em Psicologia pela Universidade Presbiteriana Mackenzie e bacharelada em Pedagogia – Educação Infantil pela Universidade Estadual do Ceará. Possui um consultório que promove atendimento para crianças adolescentes, adultos e idosos.
Graduada em Psicologia pela Universidade Presbiteriana Mackenzie e bacharelada em Pedagogia – Educação Infantil pela Universidade Estadual do Ceará. Possui um consultório que promove atendimento para crianças adolescentes, adultos e idosos.
Cristiane Adamo
Cristiane Adamo é analista membro do Instituto Junguiano de São Paulo (IJUSP), da Associação Junguiana do Brasil (AJB) e membro da International Association for Analytical Psychology (IAAP) em Zurique, Suíça. Atua também como Pesquisadora de mestrado da Pontifícia Universidade Católica de São Paulo (PUC-SP).
Denis Canal Mendes
Denis Canal Mendes é psicólogo graduado pela Universidade Paulista (1998) com aprimoramento em Saúde Mental pela Secretaria de Estado da Saúde (2000), e Mestrando em Psicologia Clínica-PUCSP.
O presente trabalho traz um olhar analítico e crítico sobre o advento da tecnologia em nossa vida atual; a questão do uso da internet, smartphones, aplicativos, entre outros… e o seu reflexo nas relações afetivas. Através da reflexão e da experiência clínica na perspectiva junguiana, os autores, trazem a importância da reconexão com a alma na atualidade.
Graduada em Psicologia, mestre em Gerontologia e doutora em Psicologia Clínica pela Pontifícia Universidade Católica de São Paulo – PUC, especialista em Práxis Artística e Terapêutica Interfaces da Arte pela Universidade de São Paulo – USP com aperfeiçoamento em Arte Terapia pela Sedes Sapientiae, além de Analista pela Associação Junguiana do Brasil.
Irene Gaeta é Analista Junguiana, IJUSP/AJB, membro da International Association for Analytical Psychology (IAAP). Coordenadora da Pós-Graduação em Psicologia Analítica, Psicoterapia Junguiana, Psicogerontologia e Terapias Corporais e Artísticas da Universidade Paulista. Atua na área clinica desde 1990 atendendo adolescentes e adultos.
Professora do curso de Psicologia da Faculdade de Ciências Humanas e da Saúde da PUC-SP, dando Supervisão de estágios em clinica no núcleo de Psicoterapia segundo o enfoque da Psicologia Analítica integrada às técnicas de Abordagem Corporal.
Psicóloga, é mestre e doutora pelo Instituto de Psicologia da USP, analista didata do Instituto Junguiano de São Paulo (IJUSP) e da Associação Junguiana do Brasil (AJB) e membro da Associação Internacional de Psicologia analítica (IAAP). Fundadora do Instituto de Psicologia Analítica da Bahia. Docente do Curso de Especialização em Psicologia Analítica da UNICAMP, é palestrante, autora de artigos de psicologia analítica, autora do livro Existências fascinadas: individuação e história de vida (Annablume/FAPESP 2003), organizadora e co-autora do livro Ideias e afetos: a clínica dos complexos (Sattva, 2018) e co-autora do livro Diversidade : o outro em mim (Sattva, 2019).
Leão Serva é doutorando em Comunicação e Semiótica, na PUC-SP, onde também se formou jornalista e fez mestrado. Completou MBA pela Business School São Paulo (BSP) em 2008.
Jornalista e fotógrafo, Leão foi secretário de Redação da Folha de S. Paulo, diretor de Redação do Jornal da Tarde, do diário Lance!, da revista Placar e do Diário de S. Paulo. No campo jornalístico, também foi correspondente de guerra, cobriu conflitos na Bósnia, Angola, Somália, Moçambique, Kuait e Irlanda do Norte.
Com bolsa da CAPES, realizou um Doutorado Sanduíche no Instituto Warburg (Universidade de Londres), em 2017. Atualmente, é professor de Ética Jornalística e Jornalismo Opinativo no curso de Jornalismo da ESPM-SP.
Na mesma instituição em que leciona, Leão é pesquisador Pesquisa Neuroestética das Imagens junto ao núcleo NEMA (Neurociência Aplicada ao Marketing com pesquisa sobre Emoção e Fotografias de Conflito.
Graduado em Psicologia pela Pontifícia Universidade de São Paulo – PUC e especializado em Psicologia Analítica pela CAISS e em Psicopatia pelo European Institute of Applied Psychology – IEPA.
Atualmente, Rubens Bragarnich é Psicólogo Clínico em consultório particular, atendendo em Ludoterapia com orientação de família, Psicoterapia de adolescentes e adultos. Tem supervisionado casos clínicos de psicoterapeutas e orientado grupos de estudo em Psicologia Analítica, além de ministrar palestras.
Reflexões sobre as relações contraditórias entre a Tecnologia e a Psique através da ativação arquetípica do mundo mágico, e de outro lado, através da metáfora alquímica de uma mysterium coniunctionis.
Paola Vieitas Vergueiro graduou-se em Psicologia na Pontifícia Universidade Católica de São São Paulo e, pela mesma instituição, especializou-se e alcançou seu doutorado em Psicologia Analítica.
Formou-se mestra em Distúrbios do Desenvolvimento pelo Instituto Presbiteriano Mackenzie, e especialista em Arteterapia pela AATESP.
Atualmente é Professora Adjunta, proponente de extensões e Coordenadora da Liga Junguiana do Centro Universitário São Camilo. Leciona em pós-graduações, é psicoterapeuta, supervisora e orientadora. Analista junguiana filiada ao IJUSP/AJB/IAAP. Tem como foco principal de pesquisa a relação entre a Psicologia Analítica, a ciência e a cultura atuais.
A tecnologia como símbolo da atualidade”, que debate a necessidade de ampliação da consciência do que move e constitui a alma humana, estudando os níveis do si mesmo, suas possíveis manifestações na atualidade e a tecnologia como símbolo.
Graduado em medicina pela Universidade de São Paulo – USP.
É analista junguiano, além de ser Presidente do Instituto Junguiano de São Paulo (IJUSP) entre 2018 e 2020, membro da Associação Junguiana do Brasil (AJB) e International Associatio for Analytical Psycology (IAAP).
Segundo a hipótese da singularidade tecnológica, num futuro muito próximo um avanço tecnológico incalculável ocorrerá num espaço de tempo muito curto. É possível que isto já esteja acontecendo ou que a maioria de nós esteja aqui para ver. Ninguém sabe o que haverá do outro lado desse evento por nós mesmos criado. Poderemos ser geneticamente melhorados. Poderemos nos tornar cada vez mais resistentes às doenças e ao envelhecimento. Poderemos ter cada vez mais peças de reposição biotecnológicas e farmacológicas para os nossos defeitos e mazelas. Podemos nos tornar mais inteligentes, mais fortes… Poderemos ser almas contidas em corpos biocibernéticos. Poderemos até mesmo nos tornar uma nova espécie humana. Aonde andará então nossa a alma? Ainda haverá poesia? Sinto que sim: não existe nada mais complexo no universo conhecido do que a alma e a imaginação humanas e elas sempre se voltam para si mesmas seja quando e onde for.
Editor associado da International Journal of Jungian Studies e formado pela PUC -RJ e Pós-Graduado em Saúde Mental e Psicanálise pela UFRJ.
Atualmente, Psicanalista Junguiano, coordenador de seminários no Rio de Janeiro e São Paulo sobre a “Psicologia Arquetípica de James Hillman e o pensamento Pós-Junguiano” e membro do Laboratório de Psicologia Arquetípica (LAPA).
Como pensar a alma em tempos inundados da presença tecnológica? É frente a este desafio que a obra de Wolfgang Giegerich se oferece como exercício psicológico e conceitual para dialogar com esta nova configuração contemporânea. Para o analista junguiano alemão, a psicologia junguiana tem a obrigação de reconhecer que a alma em nosso mundo hipermoderno funciona em um nível diferente, muito mais lógico e abstrato do que em qualquer outro momento da história. O novo eixo do mundo, Axis Mundi, é o mundo da tecnologia, da informação digital, do ciberespaço e internet. A proposta de Giegerich é respeitar o fenômeno, reconhecer sua lógica interior sem tentar transformá-la em outra coisa e desta forma podermos concluir que, independente do nosso querer, hoje a tecnologia é a psicologia da natureza.”
Graduada em Ciências Sociais pela Universidade de São Paulo – USP, mestre em História pela Universidade Estadual de Campinas e doutora em Ciências Sociais pela Pontifícia Universidade Católica de São Paulo – PUC.
Atualmente, Amnéris é Professora do Departamento de Antropologia da Universidade Estadual de Campinas, representante docente do departamento de Antropologia na Comissão de Graduação e terapeuta.
Antropóloga e estudiosa de Psicanálise, sua produção intelectual tem como eixo o fecundo diálogo entre essas duas disciplinas.
