10 abr ZACHARIAS, José Jorge de Morais
Título: Thomas Merton: solidão, conhecimento e inocência
Ano: 2009 | Orientador: Dulce Helena Rizzardo Briz
Contato do Autor: zacharias@terra.com.br
Resumo:
Mitologias e divindades da cultura banta e nagô chegaram ao Brasil através do período da escravidão. Como o cristianismo era dominante, a assimilação destas novas divindades deu-se de maneira sincrética e simbólica. A construção do sistema monoteísta judaico-cristão é apresentada pois se contrapõe ao politeísmo africano. Neste contexto, Exu no Candomblé representa um Hermes africano, tendo correlatos com outras divindades, para além do reducionismo bem e mal. Na Umbanda, Exu adquire outra simbologia, por interferência do cristianismo. Passa a ser o representante de conteúdos sombrios individuais e sociais, até identificar-se completamente com o mal nos cultos de Quimbanda. Neste estudo analisamos a amplitude de significações religiosas e psicológicas que Exu assume na cultura brasileira, amplificando sua compreensão simbólica para além de preconceitos e distorções de seu significação.
Palavras-chave:Psicologia analítica, religião, arquétipo, candomblé, afro-descendente