10 abr GUIDON, Angela
Título: Fênix: uma ampliação simbólica sobre morte e renascimento
Ano: 2010 | Orientador: Gustavo Barcellos
Contato do Autor: angelaguidon@uol.com.br
Resumo:
Este trabalho traça um paralelo entre o mito da Fênix e nossos processos psicológicos de transformação de alma, vividos a partir do fogo, como o elemento primordial para recriarmo-nos, na procura de tornarmo-nos cada vez mais nós mesmos, com o nosso próprio fogo psíquico ativado. A imagem da Fênix, que tem a capacidade de se reinventar recriando-se a partir do que restou do seu queimar, é um emblema da alma, do renascimento e de uma vontade irresistível de sobreviver. Tem, portanto, similaridade com o processo de individuação, quando somos tomados pelo instinto de nos tornarmos nós mesmos, e também, com o processo analítico, quando procuramos a ajuda do analista em busca de transformação.
A proposta é, portanto, mostrar a Fênix como uma possibilidade de modelo transformação por meio da morte e do renascimento, por ter um princípio e um fim, para depois recomeçar e terminar novamente, ajudando-nos a aceitar e cumprir as aspirações de nossa alma.
Palavras-chave:Fênix, transformação, renascimento, fogo, individuação