10 abr BARCELLOS, Gustavo
Título: Entre duas águas: arte, mito e individuação em The Waste Land de T. S. Eliot
Ano: 1995 | Orientador: Roberto Gambini
Contato do Autor:gbarcellos@uol.com.br
Resumo:
Uma abordagem psicológica a Terra Devastada, de T. S. Eliot, focando a questão de como o mito é utilizado para representar realidades psicológicas dentro do contexto do trabalho criativo. A intenção é traçar um paralelo com as idéias de C. G. Jung, uma vez que Eliot, particularmente nesse poema, apresenta, no contexto da literatura, algumas dessas idéias no que diz respeito à psique individual e coletiva. Há, além disso, uma vinculação com as reflexões originadas a partir do pensamento de James Hillman que, em diversos aspectos, elabora uma contribuição significativa ao campo da psicologia junguiana. O poema de Eliot nasce da elaboração de padrões imaginativos que fluem a partir do inconsciente, o que se convencionou chamar de Imagismo. Da perspectiva da alma, essa literatura apresenta uma consciência a um só tempo imaginal e mítica. A intenção é a reflexão psicológica, reflexão que devolve as imagens e as experiências para a alma e que, ao fazê-lo, espera criar alma.
Palavras-chave: mito, individuação, poesia, T. S. Eliot, alma