09 abr ADAMO, Cristiane
Título: A dança como função transcendente
Ano: 2017 | Orientador: Priscila Menegon Castrucci Caviglia
Resumo:
Este trabalho analisa a dança, seus benefícios e influências tanto no corpo quanto na psique. Foram realizados estudos sobre o movimento, a música, a Física, a Psicologia Analítica e a dança. Por meio da reflexão sobre cada um dos conceitos, foram realizados paralelos entre eles, procurando relacionar os pontos em comum entre as teorias. A Física colaborou em especial com a Física Quântica, que ilustrou a explicação sobre a mudança de paradigma dos novos modelos científicos, que influenciaram e mudaram a visão e o entendimento do ser humano, do mundo e de suas relações e interações. O diálogo entre os conceitos da Física Quântica, junto com as teorias da Psicologia Analítica, contribuíram para as explicações e reflexões de pontos essenciais no processo de transformação que a dança pode proporcionar. A dança é universal e arquetípica. Dançar proporciona uma conscientização do corpo simultaneamente a uma conscientização dos sentimentos, emoções, pensamentos, imagens, enfim, do mundo interno em sua totalidade. A dança envolve um diálogo contínuo entre o mundo interno e externo, entre corpo e mente, entre o físico e o psíquico. A interação dinâmica entre as polaridades detém a capacidade de veicular as estruturas necessárias para a transformação: da consciência (individual e coletiva) e de padrões arquetípicos. Dançar, então, favorece o autoconhecimento, o desenvolvimento de potencialidades e a busca de sentido, plenitude e transformação da energia psíquica. A dança leva à transcendência de aspectos pessoais, conecta a si próprio e ao sagrado e serve como mais um caminho rumo à integração e individuação. Portanto, a dança é associada a uma função transcendente, que une corpo e psique em uma nova condição, atingindo um novo nível do ser.
Palavras-chave: Movimento, música, dança, Física, Psicologia Analítica, Jung, transcendente.